17/07 à 20/07 de 2025
Agora e na hora das nossas mortes
Com Michel Robim e Jose Guilherme Duque de Moura
Ela é o que nos espera na porta de saída — única, pessoal, íntima.
É o evento certo de momento incerto. E, ainda assim, permanece como um grande interdito em nossa cultura das coisas.
Como cada um de nós — ou cada cultura — a enxerga? Como um fim definitivo? Uma travessia para um contínuo de idas e vindas?
É comum ouvirmos que “não temos medo da morte”, mas, curiosamente, a colocamos de lado. Não conversamos com ela, não planejamos nosso encontro final. Seguimos caminhando em sua direção sem olhá-la de frente, como se a grande dama não nos acompanhasse a cada instante.
Somos essa potência frágil, num equilíbrio fino: brigamos com a gravidade, retemos água no corpo, mantemos a temperatura dentro de limites estreitos, respiramos — respiramos em um contínuo de trocas com o mundo — desde o nosso primeiro instante até o último suspiro.
Estamos te convidando para uma experiência de morrer — das pequenas mortes de cada dia e da grande, aquela inevitável.
Dom Juan, personagem de Carlos Castaneda, diz que a melhor forma de lidar com a morte não é enfrentá-la, desprezá-la, negá-la ou supervalorizá-la. Para ele, o caminho é entreter a morte — oferecer a ela uma vida tão cheia de sentido que, ao olhar para a nossa trajetória, ela pense:
“Humm… essa história está interessante. Quero ver onde vai dar!”
E você? Está entretendo a sua morte?
Vamos trabalhar isso?
ARTE e MORTE
Arte não tem fórmula. É fluxo e descoberta contínua
Morte é Arte: se vive, transforma e afeta a todos.
Ainda que não tenhamos percepção de tudo que fazemos, pensamos, sentimos e vivemos, de alguma forma exalamos esses predicados humanos e com isso tocamos os outros e pelos outros somos tocados.
Ações podem ser mais perceptíveis que as nuvens de pensamentos e sentimentos que compõem a atmosfera nos envolve cotidianamente. Por vezes não é fácil detectar como essas nuvens nos afetam.
Percebo minha contribuição na formação das nuvens? Desses pensamentos, sentimentos e sensações?
É comum que estes sentimentos e pensamentos venham frequentemente misturados e mesmo contraditórios, muitos deles fora do alcance de nossa percepção.
Em resumo: somos artesãos da atmosfera do mundo e somos afetados por essa obra de arte o tempo todo.
A arte de morrer e a arte de ressuscitar é algo que nos é demandado todo o tempo.É mais fácil morrer que ressuscitar. Todos já morremos algumas vezes e persistentemente e por vezes silenciosamente exercemos o esforço de recuperar o encontro com a Vida!
O convite está sempre presente. Juntos é mais fácil. VAMOS?
Se você que ir mais rápido vá sozinho, Se quiser ir mais longe Vamos juntos! (ditado africano)
Estrutura do Retiro
Duração: 4 dias (imersivo) nos dias 17,18,19 e 20 de julho 2025
Formato: Vivências práticas, diálogos filosóficos, expressão artística e silêncio contemplativo.
Objetivo: Circundar e experenciar a morte como mestra e transformar sua presença em combustível para uma vida com mais presença, significado e arte.
Público Alvo: Pessoas acima de 50 anos
Local: Sitio Olinda da Mata – Itamonte MG
Limite de 10 participantes
R$ 2550,00
NO PIX PROGRAMADO
ou
10% DE DESCONTO
À VISTA NO PIX
R$ 2.550,00
NO PIX
ou
10% de desconto
à vista no pix
Joao W. & CaduMr.