Um tempo em que o cuidado não é mais tarefa, mas gesto sagrado.
É nesse tempo — o seu tempo — que abrimos as portas de Olinda da Mata,
espaço-refúgio onde a natureza, em sua dança silenciosa, acolhe e sustenta travessias.

Durante três dias, nos retiramos do barulho do mundo para escutar
o som sutil da intuição, a memória dos símbolos, o murmúrio do inconsciente.
Nos reunimos entre mulheres que já caminham em si, e que agora desejam ir mais fundo,
amparadas por saberes antigos: a astrologia como carta de navegação,
os mitos como espelhos da alma, o tarot como linguagem simbólica que atravessa.

Não estamos aqui para ensinar respostas,
mas para cultivar perguntas férteis — daquelas que florescem com o tempo.
Vamos caminhar juntas, olhos no céu, pés na terra, corpo em escuta.
Que a mata nos ensine a nutrir e pausar, que o fogo nos permita recontar histórias,
que o vento nos sopre as ideias e leve o que já não serve e que a água nos devolva o que esquecemos de sentir.

Esse é um convite para você, mulher em processo de autocuidado,
que deseja reconectar-se ao seu saber interno,
relembrar sua própria linguagem e tecer, com consciência e cuidado,
a vida que pulsa dentro de si.